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Ele é inglês, loiro e sacana. E um dos melhores personagens que já existiram nas HQs | |
Por Lulu Carabina | |
Biografia de John Constantine Vindo de uma família da classe operária de Liverpool, John Constantine nasce em 10 de maio de 1953, por Thomas e Mary Anne Constantine. Durante o nascimento, os médicos descobriram uma segunda criança estrangulada no útero. John havia estrangulado seu irmão gêmeo. Sua mãe acabou morrendo no parto. Seu pai então assumiu a responsabilidade por ele, apesar de odiá-lo por suas duas perdas. Em 1985, John encontra o Monstro do Pântano pela primeira vez em Louisiana (quando a Crise das Infinitas Terras alcançara o seu clímax). Sua função foi ensinar ao Monstro do Pântano todo o potencial de seus poderes - regenerar-se a partir de qualquer pedaço de folha, por exemplo -, preparando-o para as crises que o aguardavam. A namorada de John, Emma, acabou sendo morta em Nova York pelo Invunche - um serviçal da Brujeria. A guerra contra a Brujeria continuou, o que resultou na morte dos amigos de Constantine Ben Cox, Frank North, Judith e Anne-Marie. Ele também passou uma temporada nos Estados Unidos, onde aprendeu um pouco sobre a vida numa prisão de segurança máxima, depois viajou pelo coração da América e conheceu tudo o que esse país tem de bizarro. De volta à Inglaterra, colocou-se diante de novos inimigos e ameaças reais, até o ponto atual, onde acabou de fazer uma nova visita indesejada ao Inferno e testemunhou uma visão alternativa de sua vida. Nas últimas histórias, estão de volta a família de Constantine - sua irmã e sobrinha, e vários amigos desaparecidos, que passam a sofrer ameaças nas mãos de seus inimigos. “Vamos desenhar o Sting!” Naquele tempo, Moore, Bissette e Totleben trocavam correspondências e idéias e resolveram juntar o visual do cantor com histórias de psicopatas e coisas do tipo. Sobrou a Moore dar um sentido ao fato de Sting perambular pelos pântanos. Sua vontade era de se entranhar no universo de personagens místicas do universo DC. Por isso, fez de John Constantine uma figura que, apesar de recém-criada, tinha uma longa e misteriosa história, que já o havia colocado em contato com todos os magos e figuras sobrenaturais da DC. O primeiro time criativo do título foi Jamie Delano e John Ridgway. Delano tinha um texto lírico e imaginação fértil o suficiente para abastecer o clima de terror e suspense que a série precisava. Já o ilustrador John Ridgway tinha como característica desenhos mais elaborados, com muitas hachuras e grande uso de sombras. Delano construiu a origem de Constantine e sedimentou a personagem. O australiano Paul Jenkins foi o terceiro escritor. Apesar do trabalho do desenhista Sean Phillips durante esta fase, foi o período de menor sucesso do título. Seguindo a fila, temos Warren Ellis. O escritor fez o público e a crítica redescobrirem Hellblazer ao longo de dez edições onde trazia de volta o clima de suspense perdido com os anos. Ellis, porém, decidiu abandonar o cargo quando uma de suas edições foi censurada pela DC e não chegou às bancas. Para substituí-lo às pressas, foi chamado Brian Azzarello. Ao seu lado, um também novo desenhista, Marcelo Frusin. Azzarello, o primeiro norte-americano a escrever Hellblazer, levou John Constantine para os Estados Unidos. O atual contador das histórias de John Constantine é Mike Carey, que trouxe o mago de volta para o velho mundo. Os desenhos escuros do argentino Leonardo Manco lembram a fase inicial de Hellblazer, de Delano e Ridgway. O drama das bancas tupiniquins No Brasil, o mago inglês viveu uma verdadeira peregrinação... de editoras. Apesar de nos Estados Unidos Hellblazer ser o título mais antigo e regular da linha Vertigo, John Constantine teve uma história editorial bastante conturbada em nosso país. Hellblazer passou pela Abril, pela Tudo em Quadrinhos, pela Metal Pesado, pela Atitude, pela Fractal e morreu no ano passado, com a falência da Brainstore. Em 1995, a intenção era fazer de John Constantine o carro-chefe da revista Vertigo quando a Abril lançou o título. As outras personagens alternariam sua publicação, mas Hellblazer deveria estar presente todos os meses. Porém, Constantine não deu as caras já na sexta edição. Na última hora, várias histórias do mago inglês, que já estavam traduzidas, foram retiradas por ordem da diretoria da Abril, e substituídas por Tim Hunter e Os Livros de Magia. Reza a lenda que isso aconteceu por causa do conteúdo das narrativas, considerado muito violento. As histórias de John voltaram a ser publicadas na edição 8, mas várias revistas americanas haviam sido saltadas. Desde maio de 2000, a Brainstore passou a editar o personagem, prometendo pôr ordem na casa e continuar a publicar as histórias de uma maneira menos confusa. Entretanto, mais uma vez nós, pobres leitores, morremos na praia: a Brainstore quebrou e ficamos todos órfãos novamente. Curiosidades Curiosas • Na verdade, John Constantine já havia aparecido em um quadro da Swamp Thing #25, perto de uma vítima abarrotada em um espadarte. • Hellblazer seria originalmente chamado de "Hellraiser", o que se parecia mais com o personagem. Infelizmente, o lançamento do projeto de Clive Barker com o mesmo nome estragou os planos da DC. Hellblazer foi o melhor título que o pessoal da DC pôde pensar para substituir o original antes do título ser publicado. • Alan Moore diz ter encontrado John Constantine pessoalmente numa lanchonete pouco tempo depois de ter começado a escrever sobre ele. Embora o escritor não dê muitos detalhes e até ache difícil que alguém acredite nessa história, afirma que foi uma das experiências mais estranhas. Ele conta ainda que Jamie Delano, primeiro roteirista de Hellblazer, também teve um encontro parecido. É isso aí! | |
segunda-feira, 27 de junho de 2011
John Constantine não é Keanu Reeves!!!
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