quinta-feira, 29 de março de 2012

THE SORRY SHOP “Bloody, Fuzzy, Cozy” (2012)

“Bloody, Fuzzy, Cozy” (2012)
01 Gone Again
02 About Kings and Queens I
03 A Distant Song
04 Go On
05 Walk Away (And Don't Come Back)
06 Dressed to Fool
07 Cinderblocks
08 Bloody, Fuzzy, Cozy
09 Stranged Again
10 Sometimes I'm Down
11 Glass Jar
12 The Highway
13 Seaman's Pledge
14 About Kings and Queens II
15 There's No Better Way To Say Goodbye (and I'm Sorry)


.
download
.
Referências: Banda brasileira do Rio Grande do Sul. Shoegaze, dreampop, noise-rock. A banda é formada por Régis Garcia, que toca todos os instrumentos, mas conta com os vocais excelentes de Marcos Alaniz e Mônica Reguffe. Com influências que passam por MBV, Pavement e Dinosaur Jr., entre outros, a banda já tinha lançado um ep (“Thank You Come Again”) e agora temos mais um petardo recheado de solos de guitarra e boas melodias.

terça-feira, 27 de março de 2012

EX DINOSAUR JR LANÇA TRABALHO NOVO

J Mascis, líder do Dinosaur Jr., anuncia novo projeto musical

j-mascis1.jpg

Faz quase um ano que o líder do Dinosaur Jr., J Mascis, lançou seu último trabalho solo, intitulado "Several Shades Of Why".
No próximo dia 08 de maio, o músico americano lançará um novo disco. O álbum, que se anuncia como um projeto instrumental e psicodélico, terá o título de "Heavy Blanket".
O disco foi gravado com dois amigos de Mascis, Pete Cougar e Johnny Pancake, e resgata gravações da época do Deep Wound, seu projeto musical do início dos anos 80. O álbum será lançado em CD, LP e uma edição limitada em vinil roxo.
O tracklist do disco será o seguinte:
01 Galloping Toward the Unknown
02 Spit in the Eye
03 Blockheads
04 Corpuscle Through Time
05 Dr Marten’s Blues
06 No Telling No Trails

Smashing Pumpkins | Novo álbum, Oceania, ganha data de lançamento

Oitavo álbum da banda de Billy Corgan sai no dia 18 de junho

Billy Corgan
O Smashing Pumpkins marcou a data de lançamento de seu novo álbum, Oceania, para o dia 18 de junho.
O disco faz parte do projeto Teargarden by Kaleidyscope, álbum de 44 músicas, que foram lançadas aos poucos na Internet. Este é o primeiro disco completo a fazer parte de Teargarden by Kaleidyscope.
Em entrevista anterior, o vocalista Billy Corgan declarou que o resultado de Oceania seria definitivo para o futuro da banda, podendo significar seu fim caso o disco encalhe nas vendas.
O lançamento será feito pela EMI em parceria com o selo de Corgan, Martha's Music, que exclui Canadá, Brasil e Austrália. Não foi divulgado como será o lançamento por aqui. Confira a lista de faixas de Oceania.

sábado, 24 de março de 2012

SEX PISTOLS There’ll Always Be An England 2008


Este filme ímpar celebra um marco na história musical das lendas do punk, Sex Pistols. Trinta anos após o lançamento do álbum revolucionário never mind the bollocks, membros originais da banda, John Lydon, Steve Jones, Paul Cook e Glen Matlock sobem ao palco da Brixton Academy de Londres para comemorarem o seu controverso e influente álbum de estreia. Realizado por Julien Temple (The Great Rocke Roll Swindle) There’ll Always Be An England inclui actuações impressionantes de todos os clássicos da banda.

 


Formato: Avi
Tamanho: 700 Mb
Duração: 71 Minutos
Link

01-There'll Always Be An England (intro)
02-Pretty Vacant
03-Seventeen
04-No Feelings
05-New York
06-Did You No Wrong
07-Liar
08-Beside the Seaside
09-Holidays in the Sun
10-Submission
11-(I'm Not Your) Stepping Stone
12-No Fun
13-Problems
14-God Save the Queen
15-EMI
16-Bodies
17-Anarchy in the UK

Não há qualquer hipótese...", diz Jack White sobre possível retorno do White Stripes

jackwhite.jpg

Jack White disse em entrevista ao NME que a hipótese de um retorno do White Stripes está "completamente descartada", acrescentando que tal fato só aconteceria se ele e Meg White, sua ex-companheira de banda, estivessem "na falência" ou precisassem "mesmo do dinheiro". "O que seria muito triste. Provavelmente o anúncio de novos espetáculos estaria acompanhado por um pedido de desculpas".
Na mesma entrevista à publicação britânica, o músico norte-americano disse: "Não há qualquer hipótese. Não vejo nenhuma razão para o fazer. Não sou aquele tipo de pessoa que se fosse jogador de basebol se reformaria para voltar no ano seguinte. Se nos demos ao trabalho de dizer às pessoas que acabamos é porque estávamos falando sério".
Sobre a decisão de acabar com a banda que o apresentou ao mundo - depois disso criou o Raconteurs e o Dead Weather e prepara-se agora para lançar "Blunderbuss", primeiro álbum solo - White disse: "Queria que a Meg chegasse em uma decisão comigo e oficialmente colocássemos um ponto final. Não tinha planos nesse momento, mas disse-lhe que eventualmente gravaria em nome próprio e não queria assistir às guerrilhas das pessoas que não teriam abertura de espírito para perceber a diferença entre o Jack White e o White Stripes".

sexta-feira, 16 de março de 2012

Max Cavalera | Autobiografia responderá tudo sobre sua saída do Sepultura

Livro terá prefácio de Dave Grohl e será lançado na época do Natal
 

Max Cavalera
Max Cavalera
Segundo Max Cavalera, sua autobiografia eliminará qualquer dúvida ainda possa existir sobre sua saída do Sepultura.
Em entrevista à revista australiana Loud, ele declarou que não tentou ser político em seu relato.
"Tentei ser o mais honesto possível. Foi muito difícil voltar a esse período e resgatar isso, o que aconteceu. Mas tentei ser o mais claro possível sobre o porquê de ter saído e porque não podia mais tocar com eles e como eu me sentia com a morte de Dana [Wells, seu enteado] e tudo mais. Então isso será muito explicado no livro. Muitas pessoas vão entender, quando lerem, porque eu saí do Sepultura e aí quem sabe finalmente deixem de me fazer perguntas, sabe?", explicou.
O livro será lançado ainda em 2012, próximo ao Natal, e está sendo escrito por Joel McIver, famoso autor de rock que já escreveu 20 livros sobre bandas como o Metallica, Slayer, Tool, entre outras. McIver está escrevendo com base nos depoimentos do músico.
"Estou terminando as entrevistas, fiz tipo umas mil, cara. Foi uma loucura, relembrar toda a minha vida e momentos muito legais que aconteceram. Por exemplo, quando eu consegui que o Sepultura fechasse com uma gravadora. (...) Isso vai estar no livro, e também umas coisas engraçadas, como a turnê com o Ministry em qye eu vomitei no Eddie Vedder [Pearl Jam], essa virou uma história famosa. Nunca mais falei com ele depois disso [risos]. Na verdade, eu vomitei nele, ele se limpou e não ficou bravo, aí em seguida eu pedi um autógrafo, pra minha irmã. Mas ele foi muito legal", contou.
O prefácio será escrito por Dave Grohl, do Foo Fighters. Em entrevistas anteriores, Cavalera já tinha contado que Grohl sempre ia aos shows do Sepultura quando a banda passava por Seattle. "Mesmo depois que o Nirvana estourou, ele ainda ia assistir a gente naqueles clubes pequenos. (...) Achei que seria muito legal ele escrever porque ele gosta [do som] e eu fiz aquele negócio do Probot [projeto paralelo de metal lançado por Grohl em 2004], e ele foi muito legal. Ele é um grande nome da música e seria incrível ter o prefácio escrito por ele", declarou Cavalera.
Ozzy Osbourne e Chino Moreno, do Deftones, estão entre os músicos que dão depoimentos para o livro. O título ainda não foi divulgado.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Morrissey | Show em São Paulo 2012

Com muito carisma e presença de palco, ex-líder dos Smiths mostra por que marcou a música pop nos anos 1980


Morrissey 
Ultimamente, Morrissey andou reclamando da dificuldade de encontrar uma gravadora para seu próximo álbum de estúdio. Se no plano dos negócios a demanda por suas músicas não está muito alta, o mesmo não pode ser dito para os palcos. Na noite deste domingo, 11 de março, o ex-Smiths apresentou-se em São Paulo para uma casa lotada.
Os ingressos estavam esgotados há dias e muitos chegaram cedo, apesar da chuva e do trânsito nas ruas próximas ao Espaço das Américas, em tempo de conferir o número de abertura. Kristeen Young, cantora e tecladista de St. Louis, Missouri, conseguiu mais intrigar do que animar a plateia. Com seus vocais poderosos e estilo de performance agitado e agressivo (inevitavelmente remetendo a Björk, mas com baixo orçamento), Young demonstrou muita coragem ao apresentar-se sozinha, auxiliada apenas por um teclado, backing tracks, projeções e um interessante figurino. Ainda assim, não contagiou ninguém para dançar seu electro-rock, recebendo muitos aplausos educados dos que aguardavam ansiosamente por Morrissey.
O show principal começou em clima romântico-trágico com "First Of The Gang To Die", segundo single do álbum You Are the Quarry (2004), que já fez a plateia cantar. Morrissey estava vestindo uma camisa amarela com muitos botões abertos e uma chamativa corrente de crucifixo, como que afirmando a mítica (e a gritaria) em torno de sua persona, quase como o sex symbol de uma geração que está envelhecendo com dignidade e ainda com algum charme para oferecer.
É interessante observar o que anos de estrada podem acrescentar a um artista, e o fortalecimento da presença de palco é um dos resultados mais gratificantes de assistir. Do topo de seus 52 anos, o carismático Morrissey domina a plateia com facilidade, com uma boa dose de egocentrismo e ironia: "Agora que vocês me encontraram, como poderão me deixar?", perguntou. O timbre inconfundível de sua voz ainda comprova a autenticidade dos 13 álbuns de sua carreira (apesar da péssima acústica e das caixas de som estouradas do Espaço das Américas), nestes tempos de vocalistas jovens que manipulam suas gravações com muito auto-tune.
A atmosfera de admiração se manteve em "You Have Killed Me", "Black Cloud" e “When Last I Spoke to Carol", em que Morrissey fazia poses e passos de dança para combinar com o violão espanhol da canção de Years of Refusal (2009), seu último álbum de estúdio. "Still Ill", que veio logo após "Alma Matters", foi a primeira do The Smiths a marcar presença no setlist. Em seguida veio o hit "Everyday Is Like Sunday", da estreia solo de Morrissey - e nunca antes tantas pessoas ficaram felizes coletivamente com uma música triste.
Aos poucos a agitação foi dando espaço a um clima intimista, com "Speedway", “You’re the One for Me, Fatty" e "I Will See You in Far Off Places". Mas nem só de momentos bonitos faz-se um show do Morrissey e o discurso político logo veio ocupar um lugar mais presente que as camisetas "Assad Is Shit", em protesto ao líder sírio Bashar al-Assad, usadas pelos integrantes da banda. O cantor criticou a presença do príncipe Harry no Brasil, acusando-o de promover a agenda de interesses monetários da família real britânica, e falou contra as ditaduras, como introdução para o hino do vegetarianismo, "Meat is Murder". Como em todas as canções, a performance foi linda e as imagens de abatedouros projetadas no telão deixaram todos em silêncio.
Os grandes momentos do show vieram da metade para o fim, com clássicas como "I Know It’s Over", do terceiro disco do Smiths, The Queen is Dead, e "Let Me Kiss You", em que Morrissey tirou a camisa com dramaticidade e a jogou para os fãs. Depois de uma rápida pausa para vestir uma nova camisa, tivemos os momentos mais intensos do show, já que, segundo Morrissey, "agora já nos conhecemos melhor, acho que podemos fazer isso". Neste momento começaram os primeiros acordes de "There Is a Light That Never Goes Out", que fez toda a plateia cantar junto, comovida, como que aguardando o momento celestial em que morreriam ao lado da pessoa amada, como diz a letra do clássico.
"Please, Please, Please Let Me Get What I Want" foi, sem dúvida, outro momento de conexão total que deixou Morrissey visivelmente emocionado. Para fechar o show foi escolhido outro grande hit, "How Soon Is Now", entregando tudo que seus fãs devotos mais esperavam. O cantor voltou para o bis com “One Day Goodbye Will Be Farewell”, enrolado em uma bandeira do Brasil, agradecendo aos fãs profusamente. Se alguém não tinha entendido o porquê de Morrissey se manter relevante até hoje, o show em São Paulo com certeza esclareceu esta questão.